Rio Grande do Norte lidera crescimento do setor de serviços no Nordeste em junho, mas turismo registra queda

Rio Grande do Norte lidera crescimento do setor de serviços no Nordeste em junho, mas turismo registra queda

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Dados do IBGE mostram que o estado teve o melhor desempenho da região, com alta de 1,3% no volume de serviços, apesar da retração no segmento turístico.

O Rio Grande do Norte alcançou, em junho de 2025, a primeira posição no ranking nordestino de crescimento do setor de serviços, segundo a mais recente Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada pelo IBGE. No comparativo com maio, o volume de serviços cresceu 1,3%, enquanto a receita nominal avançou 1,2%.

O desempenho potiguar superou o do Ceará, que registrou avanço tímido de 0,1% no volume, embora ambos tenham empatado no crescimento da receita.

Na comparação com junho de 2024, o RN manteve um ritmo consistente, com aumento de 6,4% no volume de serviços e 11,6% na receita nominal. Esses números colocam o estado à frente de vizinhos como o Maranhão (4,9% e 9,2%, respectivamente) e a Paraíba (3,7% e 7,7%).

O acumulado do ano confirma a boa fase: de janeiro a junho, houve crescimento de 6,4% no volume e de 11,9% na receita. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o RN aparece na segunda colocação do Nordeste, com alta de 8,5% no volume e 13,5% na receita, atrás apenas de Sergipe (8,5% e 13,9%).

Turismo tem retração no mês

Apesar do resultado expressivo do setor de serviços como um todo, o segmento de turismo apresentou queda em junho. O volume das atividades turísticas recuou 0,8% em relação ao mês anterior, e a receita nominal caiu 0,5%.

Ainda assim, o saldo no ano é positivo: no acumulado de 2025, o turismo potiguar cresceu 6,3% em volume, e na comparação com junho de 2024, registrou alta de 2,9%. Nos últimos 12 meses, o avanço foi de 7,5%.

A retração segue a tendência nacional, que apresentou queda de 0,9% no índice de atividades turísticas no mês, acumulando perdas de 1,3% em dois meses consecutivos. Entre os estados pesquisados, 11 dos 17 tiveram redução. Minas Gerais liderou as quedas (-4,2%), seguido por Santa Catarina (-3,6%), Paraná (-2,1%) e Rio de Janeiro (-1,5%). Em sentido oposto, São Paulo (0,6%) e Distrito Federal (3,4%) ajudaram a conter uma queda maior no índice nacional.

Fonte: Tribuna do Norte

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